A necessidade de distanciamento social, devido à pandemia do novo coronavírus, provocou uma mudança no comportamento do consumidor brasileiro. Passar mais tempo dentro de casa fez com que os moradores começassem a dar mais atenção e valorizar a próprio lar. O resultado foi um aumento significativo no número de reformas, adaptações e renovações de ambientes, em busca de bem-estar.

Pesquisas mostram que mais de 50% dos entrevistados, da classe A à classe C, fizeram alguma mudança em casa, seja uma pequena reforma ou alterações na decoração. Muitas pessoas nem conheciam o termo DIY, que significa “do it yourself” ou “faça você mesmo”, mas ele se popularizou nessa quarentena.

 

 

Esse “novo normal” trouxe uma percepção diferente aos consumidores e as lojas de materiais para construção se mostraram essenciais ao oferecerem soluções que vão muito além dos produtos. A De Huber, por exemplo, tem uma equipe de consultoria especializada para dar todo o suporte aos clientes, na escolha do material mais adequado a cada projeto e formas de aplicação.

 

 

“De um modo geral, o brasileiro fica muito tempo fora de casa. Além do trabalho, tem a prática de esportes, os hobbies e a vida social com amigos e familiares. A partir do momento que precisaram ficar mais em casa, sentiram a necessidade de mudar alguns ambientes para torná-los mais aconchegantes e funcionais”, destaca Ellen Huber, diretora financeira da De Huber.

A empresária ainda destaca que aqueles pequenos defeitos ou reparos que vinham sendo adiados acabaram se tornando um problema durante o confinamento e foi preciso resolver. “Especialmente, para quem adotou o home office por tempo indeterminado e o ambiente residencial passou a ser escritório e também local de lazer. Foi necessário encontrar um equilíbrio e uma forma de se sentir bem, conciliando tantas atividades dentro de casa.”

 

 

A nova era digital

Os canais digitais tiveram uma explosão de acessos, tanto para e-commerce quanto para conteúdos, lives e vídeos explicativos sobre como pintar uma parede ou fazer pequenos reparos. Influenciadores, profissionais e empresas passaram a utilizar ainda mais essas plataformas para falar sobre tendências e dar dicas aos consumidores.

Um estudo da Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado, mostra que o comércio digital como um todo ganhou 5,7 milhões de clientes entre abril e junho deste ano, o que corresponde a um crescimento de 32,5% em relação ao mesmo período de 2019. Dados do Mercado Livre apontam que, de 24 de fevereiro a 3 de maio, foram registrados 84% mais pedidos na categoria Casa, Móveis e Jardim, se comparado a igual período do ano passado. Entre os itens que mais tiveram crescimento estão os produtos para pintura, jardinagem, elétrica e hidráulica, além de móveis e objetos de decoração.

Arquitetos, designers de interiores e outros profissionais do setor também começaram a oferecer atendimento online, facilitando o contato com os clientes. Os serviços vão desde a avaliação dos ambientes que precisam de mudanças até a elaboração de projetos a distância, com indicação dos materiais para compra e as orientações para a execução.

“Apesar de o setor de materiais para construção ter sido considerado essencial pelo Governo Federal, permitindo a abertura antes de outros segmentos do comércio, adequamos o nosso perfil de atendimento à nova realidade. Passamos a atender mais pelos nossos canais digitais, como e-mail e WhatsApp, e acredito que isso continuará sendo uma tendência pela praticidade e agilidade, tanto para orçamentos, como para compra de materiais e consultoria técnica”, finaliza Ellen.